Concursos Públicos: Como passei nos Concursos que prestei

como passei nos concursos publicos

Concursos públicos: como passei nos concursos que prestei?

Olá!

Meu nome é Leilane, sou perita criminal do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul, mentora e coordenadora do Mapa Concursos.

Fui aprovada em primeiro lugar no IGP-SC, primeiro lugar no IGP-RS e segundo lugar na PCP-PR, todos para o cargo de Perito Criminal.

Quero compartilhar um pouco sobre a minha trajetória nos concursos públicos que começou em 2015 quando eu estava no terceiro ano da faculdade de Biomedicina na Universidade Estadual de Maringá.

Se preferir, conheça minha história assistindo ao vídeo abaixo:

Na época, eu não tinha certeza se queria ser Perita Criminal, mas me interessei pela profissão e resolvi arriscar, assumindo então esse compromisso de estudar até passar, não importando o quanto demorasse.

Acredite, não foi uma decisão fácil.

Pois eu já sabia que os concursos públicos não seriam fáceis e que eu precisaria me dedicar mais do que a média, para poder atingir algum resultado.

Então, foi o que fiz!

Como foi a rotina para que minha trajetória nos concursos públicos tivesse sucesso

Na época que decidi estudar para o concurtso, a minha rotina mudou completamente:

  1.  Eu inseri o hábito dos exercícios físicos, porque sabia que poderia enfrentar um teste físico nos concursos.
  2. Atividades supérfluas como ver séries e televisão foram totalmente cortadas pra abrir mais tempo pra estudar.
  3.  Além disso, mudei minha alimentação e passei a comer melhor.

Isso porque eu ficava o dia todo na faculdade em período integral, à noite ia para o cursinho e, quando chegava em casa, tentava estudar mais um pouco.

Não era uma rotina tranquila – considerando que a vida continuava acontecendo paralelamente.

Assim foi por seis meses junto com a duração do cursinho que eu fiz.

Depois que finalizei esse cursinho presencial, eu passei a estudar sozinha em casa sem frequentar aulas.

Fases do estudo e rotina

É bem complicado escrever sobre minha rotina de estudos, pois minha rotina variou muito nos quase três anos que dediquei ao concurso.

Eu tive fases boas de estudo intenso, e outras fases em que a rotina puxava e eu abandonava totalmente os concursos.

Então só em 2016 que eu fui prestar meu primeiro concurso: o de Perito Criminal do Distrito Federal.

Mas, pra falar a verdade, eu não queria fazer essa prova porque eu achava que não estava preparada o suficiente.

Na minha cabeça, eu não tinha chance nenhuma de passar.

Graças a Deus recebi sábios conselhos da família: se você quer ter chances de passar, tem que começar a prestar provas.

E lá fui!

Mesmo sem confiar no me potencial, depois de fazer a inscrição no concurso eu investi nos estudos com força total e fui fazer a prova.

Resultado: passei na prova objetiva e fui pra segunda colocação após a correção da discursiva!

Porém alguns meses depois acabei reprovando no teste físico e, apesar dessa reprovação, a experiência do concurso me impulsionou ainda mais em direção ao meu objetivo.

Porque apesar de saber que algumas coisas ainda tinham que ser melhoradas, eu estava no caminho certo e sabia que só precisava de mais tempo.

Aqui, mais uma lição aprendida:

A gente nunca sabe quando será nossa hora. Por isso precisamos dar 110% de nós em todas as provas – é só isso que está sob nosso controle. A aprovação é uma mera consequência.

Término da faculdade e desemprego

Em 2016 eu iniciei minha conta no Instagram (antigo IG (@concurseira_pc), por onde eu compartilhava a minha rotina de estudos e conhecia outros concurseiros da área.

Na época eu estudava por conta em casa, sem frequentar cursos presenciais, então esse Instagram foi um meio para tornar minha rotina um pouco menos solitária.

Logo após minha reprovação na PCDF, eu iniciei imediatamente a preparação para o concurso da Polícia Científica do Paraná, que saiu bem no dia em que eu fui viajar pra fazer o TAF em Brasília (!).

Já era 2017, eu havia terminado a faculdade e voltei para a casa dos meus pais no interior de São Paulo, pois estava desempregada e não tinha como me manter sozinha em outra cidade.

Então nesse ano, desempregada, eu me dediquei aos concursos basicamente em tempo integral.

Porém, com a experiência da prova que eu tinha feito e dois anos de bagagem de estudos.

Agora eu tinha não só a vontade, mas também a necessidade de passar pra ter uma fonte de renda e poder me sustentar.

O resultado desse sangue nos olhos foi que eu passei em segundo lugar no concurso do Paraná, mas era só uma vaga oficial, então foi na trave!

Apesar de saber que a chance de ser chamada nesse concurso era grande, eu continuei estudando.

Pra mim, ter chegado muito perto era uma motivação pra tentar novos concursos, e não motivo de tristeza.

Concurso Perito Criminal – Primeiro lugar!

Eu me inscrevi em seguida para o concurso público de Perito Criminal do Rio Grande Sul, onde estou agora e onde escolhi exercer a profissão.

Mas pra falar a verdade eu também quase desisti de fazer essa prova quando eu vi a concorrência.

Pois eram 2600 candidatos para duas vagas!

E o medo de reprovar quase me sabotou novamente.

Porém, eu já tinha investido tanto em materiais, em livros, que eu resolvi fazer a prova.

E para minha surpresa eu fui aprovada em primeiro lugar nesse concurso!

Por fim, eu também prestei o concurso de Perito em Santa Catarina, o último de 2017 e passei em primeiro lugar também.

Então, o saldo dos quase três anos de concurseira foi bem positivo: uma reprovação e três aprovações, sendo duas em primeiro lugar e uma em segundo lugar.

Como começou meu trabalho de mentoria

Diante dos resultados que eu vinha obtendo, algumas pessoas passaram a me procurar para dar mentoria nos concursos da minha área, de Perito Criminal.

Então apesar de não saber exatamente como orientar essas pessoas, o trabalho seria muito bom porque eu ainda estava desempregada nessa época.

Quem estuda pra concursos policiais/periciais sabe quão demorado é todo o processo, então aproveitei a oportunidade para gerar renda e auxiliar outros concurseiros enquanto não era chamada.

E, conforme a procura pela mentoria aumentou, o trabalho informar se transformou em um método e mais pessoas começaram a trabalhar comigo.

Hoje, trabalhamos juntos aplicando a mesma metodologia, dentro da plataforma do Mapa Concursos.

Metodologia do Mapa Concursos

A metodologia que aplicamos hoje dentro dos nossos planos de estudo do Mapa Concursos é a mesma que eu desenvolvi e aprimorei durante meus estudos para concursos.

Hoje eu vejo que meus primeiros meses de estudo foram de muito esforço para praticamente nenhum resultado – o que é normal para quem está começando!

Porém, a cada novo edital que surgia, cada vez mais extensos e com matérias novas, eu via a necessidade de substituir alguns hábitos e técnicas que me tomavam muito tempo, por outros mais ágeis e que dessem mais resultados.

Eu vi que o que fazia diferença não era quantas horas eu estudava, mas sim como eu estudava durante essas horas.

E compartilhar essas descobertas e, ajudar mais pessoas a encontrarem o método mais eficiente para elas se tornou uma espécie de missão pessoal para mim.

Então é o que eu tento passar, tanto nas redes sociais, quanto no Mapa Concursos.

E quem sabe fazer com que mais pessoas encontrem a paixão que eu encontrei pelos estudos e pela Perícia Criminal, e assim possam alcançar resultados, tão bons ou melhores, do que aqueles que eu alcancei!

Essa é minha trajetória nos Concursos Públicos e a história do Mapa Concursos.

E você, tem uma história interessante de estudos pra me contar?

Deixe seu comentário aqui!

Eu espero poder te ajudar a encontrar o seu caminho até a aprovação, por meio da mentoria ou pelos nossos conteúdos gratuitos!

Até mais 🙂

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Leilane Verga

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